Ninguém, ninguém do outro lado
pra por um instante me pôr no alto
depois em baixo subindo e descendo
sol e vento e riso entrecortando o galope
crescente das pernas nuas, finas, firmes
trêmulas, no limite até que
estar em cima e em baixo perca a graça
e eu salte e corra e tome uma surra
que me desperte na marra da força
do transe duma lacuna.
Tarco
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